Presidente da FPA entende que pescado brasileiro tem potencial para se destacar no mundo.
O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR), participou da cerimônia de posse da nova diretoria da Frente Parlamentar Mista da Pesca e Aquicultura, nesta terça-feira (11). O deputado federal Luiz Nishimori (PSD-PR) tomou posse na presidência da frente da pesca juntamente com a diretoria, que conta com o vice-presidente, Silvio Costa Filho (Republicanos – PE), e parlamentares de 14 estados para o biênio 2023-2024.
Na ocasião, o deputado Pedro Lupion desejou sucesso a Nishimori e toda a sua diretoria. Lupion destacou ainda a importância de o setor agropecuário caminhar junto com a aquicultura. “Precisamos aumentar a média de consumo e fazer com que nosso pescado chegue em todos os cantos do mundo”, frisou.
Lupion entende que para isso, o setor precisa de regulamentação do projeto de licenciamento ambiental, em tramitação no Congresso Nacional, e apoio a quem produz para fazer esse mercado cada vez maior e mais importante. “Eu não consigo separar a atividade produtiva com a atividade de pescados, todas merecem atenção porque geram oportunidades para as pessoas e são atividades econômicas importantes,” ressaltou.
A aquicultura está em crescimento não só no Brasil, mas em vários outros países. Pesquisas mostram que a produção global de pescados no país atingiu o recorde de 214 milhões de toneladas em 2020, mesmo com os impactos da pandemia de Covid-19.
Presidente da Frente da Pesca, deputado federal Luiz Nishimori (PSD/PR): “Nossos esforços estarão concentrados em ouvir o setor e entender quais são as prioridades para o momento” – Fotos: Divulgação/FPA
O presidente da Frente da Pesca, deputado federal Luiz Nishimori (PSD/PR), ressaltou que a prioridade do grupo é apresentar uma agenda positiva como abertura de novos mercados, inclusão de pescados na merenda escolar, entre outros produtos do setor que serão prioridades dentro do Congresso Nacional. Segundo o parlamentar, é preciso que o Governo Federal veja o setor com a grandiosidade que ele realmente tem e merece. “Existem pautas urgentes que estão paradas no Congresso. Nossos esforços estarão concentrados em ouvir o setor e entender quais são as prioridades para o momento”, disse o deputado.
O ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, ressaltou a importância do setor de pescados para a economia do país. “O nosso partido é a pesca e a aquicultura, é isso que nos motiva a continuar lutando pelo Brasil,” disse.
Ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula: “Nós vamos buscar no Congresso Nacional, com o apoio dessa frente e da FPA, uma recomposição do orçamento a altura da nossa importância para trabalharmos os projetos importantes para o setor de pescados”
André de Paula frisou ainda que uma das metas da pasta é aumentar o orçamento para o setor de pescados. “Nós vamos buscar no Congresso Nacional, com o apoio dessa frente e da FPA, uma recomposição do orçamento a altura da nossa importância para trabalharmos os projetos importantes para o setor de pescados”, enfatizou.
Eduardo Lobo, presidente da Câmara Setorial da Produção e Indústria de Pescados e da Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), afirmou que a união da Frente com as lideranças do setor é imprescindível para o sucesso dos trabalhos no Congresso Nacional.
Presidente da Abipesca, Eduardo Lobo: “Temos mais de 500 espécies de pescados e somos mais de 100 mil pescadores espalhados no país”
“Temos mais de 500 espécies de pescados e somos mais de 100 mil pescadores espalhados no país, desde o pequeno produtor até o grande produtor que precisam de incentivo para continuar produzindo”, pontuou.
Setor de pescados O Brasil possui a maior reserva de água doce do mundo (13% do total mundial), mais de 8.500 km² de costa marítima, 10 milhões de águas continentais para produção e 4,5 milhões de km² de Zona Econômica Exclusiva.
Um perfil que contribuiu para os números impressionantes alcançados nos últimos anos. No comparativo com 2021, o setor fechou o ano passado com um crescimento superior a 15% em valores negociados.
De janeiro a dezembro de 2022, os embarques para o exterior foram responsáveis por gerar US$ 23,8 milhões em receita cambial.
Fonte: Assessoria FPA
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